terça-feira, 1 de setembro de 2015

Pátria

Ontem, tão nova,
hoje grassa a erva proclamada,
no meu país de alma desamparada.
Penso alto, penso estagnada,
quero acreditar
pátria amada,
tenho ventos, tenho desertos
traições que não concerto.
Olho distante,
raízes já distantes,
quero tudo, tenho nada.
Olho ao alto,
país de difícil desenvolto,
não sei por onde procure,
quero ser, quero pertencer,
dá-me o acontecer.


5 comentários:

  1. É um mundo de desconcerto, mas há necessidade de o viver bem apesar de tudo.
    Um desespero consentido que nos faz sentir vivos.

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  2. O nosso chão, aquele de que esperamos o melhor da vida... É a Pátria que temos...
    Um beijo, Teresa.

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  3. Tempos difíceis, sim....
    Tão bonito, Teresa!
    Decerto vai acontecer....

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