sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Procuro-te na luz difusa,
onde escondes a tua essência,
nos jogos de sombras,
nas palavras discretas,
doce voz de poeta.
Encontro-te em todas as esperas
nos novelos mal preenchidos
onde estabeleço parcos pontos de equilíbrio
querendo sempre mais deste deserto
onde me vou consumindo.
Falas-me de outra era,
nem passado nem vida a dissipar,
caminhada por dar
mais perto do vento,
mais perto de te amar.





1 comentário:

  1. Um poema de procura e de encontro a revelar a intimidade das palavras procurando um recomeço...
    Belo, Teresa.
    Um beijo.

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